"Nenhum homem é uma Ilha isolada..."
-John Donne.
Hoje, em mais uma agradável manhã sentada, atendendo os clientes, uma simpática senhora olhou-me e disse: "Nenhum homem é uma ilha...". Sorri e concordei, enquanto pensava em todas as relações que os serem humanos têm; ligações que formam teias tão delicadas que quando quebradas causam instabilidade por toda parte dela. Lembrei-me que foi uma relação de minutos que trouxe uma linda jovem a óbito na Inglaterra. Lembrei-me das ligações que afetam o mais distante ou quem se quer faz parte. Ligações feitas a todo instante e em todos lugares; combinações de pessoas e explosão de outras. Tantos elos são criados, tantos são quebrados... Minha mente vagou em poucos minutos por todas as relações que me cercavam, aquelas da qual eu fazia parte e aquela que eu construía a cada dia. Todo ser constrói e participa de teias que nunca, nem depois da morte, são quebradas. Pouco tempo depois a olhei, não com o mesmo sorriso,mas desejando ser uma ilha. A senhora sorridente ao receber o troco, fitou-me e sussurrou:
- Por mais assustadoras que possam ser as consequências de "não ser uma ilha", é necessário para entendermos quem somos nesse vasto oceano chamado vida.
Entreguei-lhe o troco, sorri novamente e ela se despediu. Observei a senhora ao sair do mercado e ir embora. Pensei "Todo dia há algo para aprender nessa rotina que me surpreende cada vez mais."
Entreguei-lhe o troco, sorri novamente e ela se despediu. Observei a senhora ao sair do mercado e ir embora. Pensei "Todo dia há algo para aprender nessa rotina que me surpreende cada vez mais."
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